sábado, 27 de novembro de 2010

Penedo: um bairro com cara de cidade


Com pouco mais de cinco mil habitantes, Penedo está a meio caminho entre São Paulo e Rio de Janeiro. Localizado em um vale cercado de verde e araucárias, fica ao lado do Parque de Itatiaia e incrustado aos pés da Serra da Mantiqueira. O som das águas das cachoeiras batendo nas pedras é um convite a um mergulho. É um lugar de muita calma, com construções em madeira cercadas por jardins floridos e cercas vivas, cujas ruas têm placas bilíngues. A temperatura amena ajuda a garantir o clima europeu do lugar que é considerado o berço da colonização finlandesa no Brasil.

O parque temático-cultural Pequena Finlândia representa com fidelidade uma típica vila escandinava. Sobrados de madeira e cores tradicionais dão vida a dezenas de lojinhas de artesanato e lembranças, mini-fábrica de chocolate, restaurantes, cafés e choperia. A vila ainda abriga a casa de verão do Papai Noel, construída com troncos, como as primitivas casas do interior da Finlândia. É para esse endereço que os correios, presentes na mini-vila, encaminham toda correspondência enviada do país inteiro a Papai Noel.


O simpático bairro de Itatiaia tem uma gastronomia rica que, com o passar dos anos, foi agregada à criação de trutas, cujo festival ocorre no mês de outubro. Com muita diversidade, o circuito gastronômico conta com comidas típicas finlandesa, sueca, italiana, mexicana e japonesa. Mas é fácil encontrar sabores do Norte e do Sul do Brasil. Além disso, é possível saborear deliciosos chocolates nas diversas fábricas espalhadas pela região. O chocolate quente com creme é o preferido dos visitantes, além de convidativo em dias muito frios.

Cada vez mais procurada por casais em lua de mel ou apenas em busca de um destino romântico e aconchegante, Penedo é considerado um lugar mágico. A professora primária Vanessa Guimarães, de 32 anos, viajou com o namorado em busca da calma e tranquilidade que emana dali. “Acho lindo Penedo. É a segunda vez que viemos. Gostamos muito de vir quando está frio e aproveitar a estação diante de uma lareira. Mas aqui é gostoso qualquer época do ano. Ficamos sabendo que o Natal é lindo. Por isso, resolvermos passar aqui”.

Mas há opções para todos os gostos. Para quem é adepto do turismo ecológico, é possível fazer trilhas e nadar nas piscinas naturais das cachoeiras, como a Cachoeira de Deus, Três Cachoeiras, Três Bacias e a Cachoeira do Tangará. Nas excursões ao Pico do Penedinho, é possível apreciar a exuberante Mata Atlântica com seus rios de águas cristalinas, sua fauna e sua flora. Tem ainda passeios de trenzinho, a cavalo, de bicicleta ou, se preferir, fazer uma pescaria em pesque-pague. Penedo é um lugar onde a diversão é garantida, não importa a idade ou o estilo que se tenha.

























Dormindo com qualidade


Dormir é importante, mas não basta apenas deitar. Existem cerca de 90 tipos diferentes de distúrbios. O mais grave deles é a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono, SAOS, com milhões de portadores no mundo. A terapia do sono tem tratado casos de pacientes portadores da doença com o uso do CPAP - Pressão Contínua das Vias Aéreas.

A apnéia ocorre de forma involuntária quando o indivíduo dorme. Há um relaxamento da musculatura da garganta, da língua, da úvula e do palato mole, que caem na traquéia obstruindo a passagem do ar durante a respiração. As consequências de uma noite mal dormida são muito sérias e pode levar a uma menor expectativa de vida. Isso porque a apnéia favorece a hipertensão, a arritmia cardíaca, diabetes e dentre outros problemas de saúde.

O CPAP é um aparelho de fluxo contínuo de ar que promove uma ventilação ou pressão positiva nas vias aéreas. Desobstrui a traquéia e evita que haja o evento do ronco e da apnéia. Para o fisioterapeuta Eduardo Moreno, ao detectar algum sintoma, o primeiro passo é buscar um médico. Um profissional de saúde com amplo conhecimento de medicina do sono e tecnologia para fazer exames que identifiquem o que está ocorrendo. Confirmada a apnéia, o tratamento clássico é a higiene do sono, que consiste na educação, ou seja, fazer dieta, atividade física, ter um horário regular para ir deitar e levantar, além do uso do CPAP.

Os benefícios do tratamento são grandes. Sem apnéia as doenças associadas a ela são evitadas. “O cpap é um equipamento elétrico-eletrônico, que tem uma turbina micro processada ligada a um tubo que é conectado a uma máscara que fica no nariz. O ar, que é filtrado, passa por essa turbina, pelas vias aéreas e chega até os pulmões. É extremamente seguro, silencioso, confortável e muito gostoso. Eu uso e recomendo.” Com o uso do equipamento o indivíduo consegue ter um equilíbrio metabólico, melhora o seu humor, e assim poder ter um dia equilibrado, ganhando qualidade de vida.






terça-feira, 23 de novembro de 2010

Pais adotam brincadeiras para tratar os filhos autistas

“A gente pega uma lanterna e foca a luz em um dos números do mural. É uma forma lúdica de lidar com o autismo, por meio de brincadeiras você vai inserindo o aprendizado”. O método, descrito pela enfermeira Alzira Neves, é conhecido como Son-rise. A técnica norte-americana consiste em interagir com o portador da Síndrome de Asperger e está sendo muito difundida entre as famílias.

Com atividades aparentemente simples, como o tradicional “pega-pega” ou até mesmo fingir ser repórter, o próprio responsável estará estimulando o filho a ter um melhor contato visual e também maior interesse nas pessoas.

O pai de Miriã, José Alves, afirma que dá certo, além de proporcionar uma experiência única com a filha, ele conta. Segundo a psicoterapeuta Janaína Oliveira, o Son-rise está sendo adotado também por profissionais do meio acadêmico por ser um programa dinâmico e apresentar uma solução criativa para lidar com autistas.

Para começar, ela explica, é preciso arrumar o quarto: “O autista não filtra a quantidade de informações que vê, ele capta tudo que está ao seu redor. Então, quanto menos detalhes, melhor.” Depois, é deixar a brincadeira rolar e acompanhar o desenvolvimento do seu filho junto ao médico.
Foto: Gabriela Sant' Anna

Comida de rua

As calçadas estão cheias delas. As barraquinhas de lanche ocupam quase todo o espaço destinado ao pedestre. Elas oferecem uma variedade infinita de alimentos: cachorro quente, hambúrguer, pastel, churro, tapioca, churrasquinho, batata frita e até sopa.

Na Rua Dias da Cruz, principal via do Méier, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, elas ficam uma ao lado da outra, e muitas vezes vendem a mesma mercadoria, mas ninguém briga mão. A aposentada Sueli Soares, 63 anos, dona de uma barraca de cachorro quente na rua, diz que todos vivem em paz e que a maioria tem freguês fiel. "Aqui tem espaço pra todo mundo. Tenho esse ponto há quase 10 anos e os mesmos fregueses."

Os comerciantes ainda dizem que tem gente querendo montar uma barraca também mas, por falta de espaço físico, não é possível. Como é o caso de Flávio Gomes, 56 anos. "Vender comida dá lucro, seria uma saída para mim, que estou desempregado. Já entrei na fila, quando sobrar uma vaga é minha."

Os beneficiados são os pedestres, que voltam tarde e aproveitam a comodidade para se alimentar. "Chego da faculdade muito tarde e, como passo o dia todo fora , não tenho tempo de cozinhar. Comer na rua é mais prático", declara Maria Rita, 23 anos, estudante de Administração.

A professora Solange Amaral, 37 anos, garante que é possível manter a forma mesmo com esse tipo de alimentação. "Costumo vir aqui quase todos os dias, é o caminho da minha casa. Mas procuro balancear. Peço sempre sopa. Na sexta é que me renso ao churrasquinho."

Pequenas, com preços baixos e variedade. As barraquinahs estão cada vez mais, ganhando espaço e conquistando o público com suas delícias saudáveis ou não. Há gostosuras para todos os gostos. Uma ótima saída para a vida de hoje.

O Maracanã como ponto turístico


Apesar de fechado para as obras de restauração até a Copa de 2014, o Maracanã continua servindo de referência para o carioca que aprecia esporte. Todos os dias, centenas de pessoas se exercitam ao redor do estádio, num percurso que chega a 1.770 metros por volta.


O Rio de Janeiro possui grandes pontos turisticos, como o Pão de Açúcar, Sambódromo, Arcos da Lapa, Floresta da Tijuca, Cristo Redentor, Maracanã, entre outros. Inaugurado em 1950, o Maraca já foi palco de grandes jogos como Snatos e Vasco, em 19 de novembro de 1969, que resultou no milésimo gol do Rei Pelé.


O entorno do estádio Jornalista Mário Filho é o maior estádio do Brasil. Os turistas que chegam ao Rio para conhecer suas maravilhas não deixam de visitá-lo. Como é o caso da baiana Denise do Nascimento, 29 anos. "Adoro futebol e, como surgiu a oportunidade de conhecer o Rio, não poderia deixar de vir aqui. É maravilhoso, lindo!"


Curiosa em conhecer o palco das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Pan-Americanos de 2007 e também de 2016, a estudante Juliana Ferreira, 16 anos, esteve pela primeira vez no Maracanã. "É bem maior do que aparece na televisão, pena que não podemos entrar", diz, se referindo às obras.


Alé de ser um dos pontos turísticos mais procurados no Rio, o entorno do Maracanã também é um dos lugares prediletos do carioca para se exercitar ao ar livre. O ex-maratonista e aposentado José Viana Pereria, de 78 anos, é uma das pessoas que caminham em torno do templo do futebol. "Gosto muito de caminhar ao ar livre e, tendo o Maracanã como vista, o exercício se torna mais agradável."


Atualmente, o Maracanã, (onde ocorreu o primeiro campeonato Mundial de Clubes da FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado)), está fechado para reformas com previsão de reabertura somente em 2014 para a realização da Copa.

Comida saudável nas praias cariocas

TEXTO E FOTO: George de Sousa
Com a chegada do verão, as praias se tornam uma das principais opções de lazer do carioca. Comer direito num lugar onde o comércio é movimentado basicamente por ambulantes não é uma tarefa muito fácil. No bairro do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da cidade, alguns comerciantes preparam peixes e carnes na hora do pedido, deixando a comida mais fresca e saborosa.
Maria Alice, 24 anos, que é surfista, não fica um fim de semana sem comer filé de peixe no seu ponto favorito da orla carioca. “Adoro surfar aqui no Posto 12 e, depois de duas horas praticando, saio da água e como um peixe frito com batata no quiosque do meu amigo. Além de ser saudável, posso confiar na procedência.” O local a que a surfista se refere é o quiosque Estação 12, localizado na Praça do Pontal, em frente à pista de skate.
Um dos sócios, Edilson Gonçalves, é taxativo quando o assunto é a qualidade dos produtos que prepara e vende. “O principal prato que sai é o peixe, por isso compro direto de pescadores aqui da região e em pequenas quantidades para manter o produto sempre fresquinho.” Para ele, é justamente esse diferencial que atrai novos consumidores e fideliza os que já são clientes. O próximo passo do empresário é atender na areia, levando os pedidos até os banhistas.
No quiosque Estação 10, da mesma rede, também localizado no Recreio, esse tipo de serviço já é realizado. Lá, segundo o estudante Marcus Vinícius, de 26 anos, a qualidade e a preparação dos alimentos são os principais atrativos. “Venho muitas vezes aqui e tudo que como é muito bom. Até o óleo usado na preparação está sempre novinho.” Marcus, assim como outras pessoas, procura o que considera melhor e mais saudável à saúde. Com um pouco de cuidado e sabendo selecionar, excelentes opções não vão faltar. Basta, agora, curtir o verão e saber saborear.

sábado, 20 de novembro de 2010

Cresce o cuidado com os dentes

A área odontológica nunca esteve tão presente na vida de milhares de cidadãos brasileiros, com mais recursos, como nos dias atuais. Diversos motivos contribuem para tal fenômeno.
Grande parte da população a população se preocupa em manter a saúde dos dentes evitando, assim, o aparecimento de cáries, de tártaros e tratamento de canais.
Isso se torna possível através de visitas periódicas ao dentista, com o objetivo de manter uma boa saúde bucal. Além disso, as pessoas procuram, também, tratamentos estéticos como o clareamento dentário.
Um bom exemplo é o aumento de pessoas já na terceira idade fazendo uso de aparelhos dentários para melhorar a estética dentária.
A dentista Cláudia do Carmo comenta que essa procura se deve ao fato de a odontologia ter se tornado profilática, e não restauradora como no passado.
“Hoje em dia, no meu consultório da Tijuca, realizo mais procedimentos de instrução de higiene oral do que, por exemplo, extrações. Isso se deve à conscientização da população de que é melhor prevenir a ter que tratar ”, enfatiza a profissional.
Para um de seus pacientes, Vítor Hugo Pereira, de 60 anos, a questão estética foi o que mais o atraiu para realizar o tratamento ortodôntico.
“Acho a questão da saúde bucal fundamental para nós. Por isso, a cada seis meses tenho o cuidado de levar os meus dois netos, de cinco e de sete anos, para uma revisão com a dentista.”.
Com iniciativas semelhantes à de Vitor, espera-se, em um futuro próximo o fim de problemas causados pela má conservação dos dentes.

Mulheres apresentam mais doenças cardíacas


Apesar de ser saudável estar na moda, aumentou o número de mulheres com aumento de doenças cardiovasculares. Na época da vovó, as doenças do coração apareciam somente depois dos 60 anos. Hoje a realidade é outra e bem diferente.

O sexo feminino está sofrendo riscos cada vez mais cedo à saúde, e entre os mais graves está o do coração. Mas qual será o fator determinante para isso? A alimentação da mulher moderna está menos saudável e o hábito de se exercitar está ficando para depois devido à falta de tempo.

Secretária de uma multinacional, Carolina Hugo, 29 anos, já aprendeu a conviver com o estresse diário de seu trabalho e com suas possíveis conseqüências. “Tem dias que me estresso muito. Sei que, futuramente, posso me arrepender, mas preciso do emprego.”

Casos como o de Carolina são mais comuns do que se imagina. Muitas mulheres, geralmente as que são as responsáveis pela manutenção familiar, se submetem à empregos com alto nível de estresse para manter o sustento da família e, muitas vezes, ignoram os alertas do coração para os problemas. Fernanda Jesus, 31 anos, viveu esse drama.

“Trabalhei alguns anos como caixa de supermercado e sempre me aborrecia nessa função. Cheguei a sentir duas vezes dores no peito, mas ignorei, até que um dia enfartei”, conta Fernanda, dando graças à Deus por sua história ter tido um final feliz.

Segundo o cardiologista, Henrique Cabral, a mulher do século XXI tem o fator estresse como agravante. “O mundo evoluiu e, com ele, as doenças. A mulher de hoje vive do trabalho e, com isso, o nível de estresse aumenta devido ao tipo de trabalho. É necessário se manter vigilante e dar mais atenção à saúde.

O coração feminino é menor que o masculino e tem o ritmo mais acelerado, e assim como os homens, as mulheres devem se preocupar em mantê-lo saudável. Para isso, é importante dar ao organismo uma alimentação adequada, não saturando-o de gorduras e frituras, e possuir uma rotina de exercícios físicos durante a semana para contrabalançar os excessos.

Estudar, apesar da deficiência física


Para quem possui algum tipo de deficiência física, a locomoção até o local de estudo se torna muito difícil. Há calçadas esburacadas, o meio fio é alto e nem todo motorista de transporte coletivo para e tem paciência para esperar enquanto o passageiro sobe com a cadeira de rodas.

A rotina de um estudante cadeirante é mais complicada do que muita gente pensa. Porém, na maioria das vezes, a persistência vence. Como é o caso do estudante da Fundação de Apoio à Escola Técnica -
FAETEC, Marcelo Vasconcelos, de 17 anos. “É complicado, eu enfrento um leão por dia nas ruas, mas se não fizer isso não me formo.” Morador da Zona Norte, Marcelo tem que sair de casa mais cedo que os demais colegas para não perder o ônibus que dá acesso à cadeira.

Complicado também é para o acompanhante. Marcelo conta com a ajuda de sua mãe, a enfermeira Lucy. “Como trabalho em esquema de plantão me facilita, mas quando não posso acompanhar o Marcelo, é o meu marido que o faz.”

Segundo Sandra Corrêa, professora de Marcelo, sua deficiência não impede em nada o seu aprendizado. Pelo contrário: ele é um dos melhores alunos da classe. “Ele sempre senta na primeira fileira e não desvia a atenção por nada, suas notas sempre foram ótimas”, declara.

A representante de cosméticos Rosemere Dantas, 35 anos, sente na pele o preconceito em relação à sua filha Lara, sete anos, cadeirante e deficiente mental. “A Lara vive em outro mundo e, com isso, não entende quando as pessoas olham para ela e dizem ‘tadinha’. Minha filha é uma criança como outra qualquer e eu quero respeito.”

Rosemere enfrentou dificuldades para conseguir um colégio que aceitasse sua filha e, com a demora, Lara perdeu um ano de estudos. “Ninguém a aceitava. Foi uma batalha encontrar um lugar bom que não tivesse tanto preconceito.”

Mas tudo indica que a inclusão de deficientes físicos e mentais deve acontecer, mesmo que aos poucos. Afinal, o Brasil é um país onde ser diferente é normal.

Ainda não existe solução para o SPAM


Qual é a sensação ao abrir seu e-mail e se deparar com várias mensagens na caixa de spam? Desagrado e irritabilidade. Um tipo de mensagem inconveniente que não cansa de chegar todos os dias. Mas qual será a origem desse termo spam?

Por incrível que pareça, não tem nada a ver com a internet. É uma abreviação de spiced ham, um tipo de carne suína enlatada, ou presunto
condimentado. Foi criada na década de 30 por uma empresa americana.

O spam,é uma mensagem eletrônica que é enviada para várias pessoas ao mesmo tempo, sem que estas tenham solicitado. É uma espécie de demonstração de algum produto a ser vendido, em outras palavras, uma maneira de fazer publicidade. Também pode ser enviada com algum tipo de vírus que danifique seu computador.

Todo e-mail hoje em dia, já possui uma caixa de entrada que detecta mensagens que são consideradas spam, isso facilita o usuário a identificar qual e-mail pode ser uma ameaça de vírus, ou simplesmente uma mensagem indesejada.

Para manter seu computador longe dessas ameaças, limpe com frequencia sua caixa de spam, e troque sua senha em média, a cada três meses, com esses procedimentos, você estará correndo menos riscos, já que ainda não existe uma solução para acabar definitivamente com o spam.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um doce de menina

Foto:Gabriela Sant' Anna

O cupcake, bolinho famoso pelas coberturas decoradas, virou febre entre as brasileiras

Servidos em forminhas coloridas, os pequenos bolinhos de origem norte-americana, chamados de cupcakes, atraem meninas e mulheres por ter uma aparência delicada. A guloseima, que já era sucesso nos Estados Unidos, ficou mais conhecida em terras brasileiras depois que Carrie Bradshaw, personagem interpretada por Sarah Jessica Parker, no seriado “Sex and the city”, mostrou adorar os doces.

Assim como Carrie, a estudante de Jornalismo Gabriela Castilho, de 19 anos, se diz apaixonada pelo quitute e conta que abre um sorriso de criança quando vê o bolinho à venda: “Tenho aquela coisinha boba de escolher o mais bonito. Encho a boca sentindo a parte crocante de cima e a parte macia do bolinho”.

O doce é muito comparado a outra receita comum entre os americanos, o muffin, que ganhou o apelido de “primo pobre” do cupcake. A diferença entre os dois está na massa, que no caso do refinado docinho é mais fofa, e nos confeitos variados — desde granulados a cerejas no topo do creme.

Lilly Almeida, vendedora de uma loja especializada na iguaria, localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, diz que as adolescentes são as principais clientes e que os cupcakes são confundidos com a decoração do quiosque: “Elas passam e não conseguem não olhar, porque é muito chamativo. Algumas até acham que é decorativo e chegam a perguntar se o bolinho é realmente de comer”, completa.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

As belezas e a tranquilidade de Caxambu



Fotos: Natália Arueira


Cidade mineira possui arquitetura voltada para o bem-estar de moradores e visitantes

Quem já teve a oportunidade de conhecer a cidade de Caxambu sabe que o local oferece muito mais do que queijo minas e doces em compota. Localizada entre dois vales na Serra da Mantiqueira, a cidade respira tranquilidade. Suas ruas são pouco movimentadas e o povo muito hospitaleiro.
Foi justamente por essas qualidades que o casal Herival e Hélida Lisboa decidiu se mudar do caos e da agitação do Rio de Janeiro para criar suas duas filhas, Helena e Isabela, lá: “Já conhecíamos a cidade e ficamos encantados com a qualidade de vida que esse lugar oferece. Já são três anos morando aqui”, diz Herival.
A propósito de saúde, é em busca dela e de longevidade que muitos turistas visitam o Parque das Águas. Ele conta com 12 fontes de águas termais com propriedades diversas. "Até a Princesa Isabel já esteve aqui para tratar um problema de infertilidade. Muitas pessoas se dizem curadas", revela Pedro Carneiro, zelador do parque há 17 anos.

Vista do Balneário Hidroterápico,
dentro do Parque das Águas de Caxambu



Ainda dentro do Parque das Águas, há um teleférico de onde é possível ver toda a cidade de forma panorâmica. São 1.090 m de altitude até o Morro de Caxambu. Para quem não tem medo de altura, é uma ótima atração. Para completar, vale a pena dar um passeio de charrete para conhecer melhor a região.



Vista panorâmica de Caxambu

Se pintar saudade de algo mais urbano, dá para pegar um cineminha que quebra a imagem de pacata da cidade. Também conta com mini-shoppings, além das feiras de artesanato locais. Herival reforça: "Caxambu está se desenvolvendo, mas conservando o charme de uma cidade interiorana e é disso que eu mais gosto. Acredito que os turistas também".

Catapora no Rio preocupa pais


Com a proximidade do verão, doenças típicas da época, como dengue e virose, sempre deixam os pais em alerta. Mas é uma que vem preocupando pelo aumento de casos nos últimos meses. Desde o início de agosto, a varicela, mais conhecida como catapora, tem levado muitas crianças ao serviço público de saúde. A melhor forma de prevenção é a vacina, mas ela não está disponível nos postos da rede pública por não fazerem parte do calendário básico de vacinação. A doença é causada por vírus e transmitida com muita facilidade. O contágio pode se dar pelo ar ou contato direto com a pessoa infectada.

Os sintomas são bem conhecidos. Os mais visíveis são as bolhas que se espalham por todo o corpo. Elas podem aparecer dentro da boca, nariz, orelhas, entre outras partes do corpo. Coceira e febre também são muito comuns. Embora não seja uma doença fatal, os médicos aconselham cuidados, pois pode haver risco de agravamento do quadro.

A pediatra Elizete dos Santos Rodrigues, médica há 32 anos, alerta para o peridgo de infecção secundária, pneumonia viral, infecção no ouvido e meningite. “Se a criança estiver com a imunidade baixa, o risco da catapora evoluir para uma outra doença é grande. Ao aparecerem os primeiros sintomas, os pais devem procurar atendimento médico imediatamente, para avaliação”, Na Clínica de Saúde da Família Augusto Boal, na Maré, e no Posto Médico de de Irajá, onde a doutora Elizete atende, a média diária de crianças com catapora nos últimos três meses ficou entre oito e cinco casos.

A menina Louize Marie Lírio, cinco anos, contraiu catapora no mês de setembro e deu um grande susto nos pais. “Por conta da doença, minha filha desenvolveu uma lesão nos olhos e infecção no ouvido. Ela teve que tomar antibióticos e ficou afastada da escola por 15 dias”, conta Márcia Lírio, mãe de Louize. Além dos transtornos, um outro problema trazido pela catapora é a marca deixada pelas bolhas na pele. Depois que começam a secar, formam-se cascas onde as bolhas estouraram que, se forem arrancadas, podem deixar cicatrizes permanentes.

Louize tem outros dois irmão que também ficaram doentes. Os pais que quiserem imunizar seus filhos têm que desembolsar uma quantia de R$180,00 por dose. São necessárias duas. Márcia disse conhecer a existência da vacina, mas por conta custo não pode proteger os filhos.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra catapora só está disponível na rede pública para portadores de quadros clínicos específicos: pessoas com deficiência imunogênicas congênitas ou adquiridas. As populações indígenas, por serem mais vulneráveis, também são vacinadas. Não há previsão para a incorporação da vacina contra varicela no calendário básico de vacinação da criança.

A doutora Elizete afirma que a vacina é a melhor forma de prevenção mas que, mesmo assim, ainda existe a chance de contágio: “É raro mas, quando acontece, os sintomas são bem mais leves e não trazem tanto incômodo para as crianças”. Os pais que queiram imunizar os filhos devem procurar clínicas especializadas em vacinas e não esquecer de consultar sempre o pediatra.

Turismo brasileiro a todo vapor

Néia Pires embarcando para Argentina
foto: arquivo pessoal

TEXTO: George de Sousa

Até pouco tempo, viajar para o exterior era apenas para ricos. Porém, vários fatores têm contribuído para mudar este cenário: fortalecimento da economia, maior poder de compra do brasileiro e desburocratização da documentação. Para muita gente, o sonho, agora, ficou mais próximo.
A agente de turismo Ivi Dourado, 24 anos, que trabalha com turismo há seis, confirma que as vendas de pacotes internacionais aumentaram significativamente nos últimos três anos. “As viagens para os países da América do Sul são as mais procuradas. Além de os vôos serem curtos, os preços são bem acessíveis”. Mas ela faz uma ressalva: “Desde 2007 o passaporte não é mais exigido para viagens sulamericanas”. Buenos Aires é um dos destinos mais procurados pelos brasileiros.
Assalariada, a gestora de RH Mônica Nunes, 38 anos, foi para Buenos Aires este ano, onde ficou por cinco dias. Antes, só em 2009, ela conheceu o Uruguai. ”Quero passear por toda a América Latina e aprender mais sobre a cultura e a história desses países.” No próximo ano, Mônica pretende ir ao Chile, já que os preços, segundo ela, estão em conta.
E foi justamente a baixa de preços que estimulou a professora Néia Pires, 32 anos, a realizar sua primeira viagem internacional. “Achei barato e ainda parcelei em 10 vezes.” Ela visitou a capital da Argentina e adorou conhecer a Casa Rosada. ”Já andei bastante pelo Brasil. Minha próxima meta é conhecer a Disney.”
Conhecer os EUA ainda faz parte do sonho de consumo dos brasileiros. Para as agências de viagens, a tendência do turista é conquistar vôos mais altos. Como Ivi Dourado, o mercado prevê, inclusive, a necessidade de especialização da mão de obra do setor.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Trabalho de equipe em campanha eleitoral é fundamental

“Um candidato não ganha eleição sozinho, assim como um jogador não faz gol sem receber nenhum passe”. A analogia entre política e futebol, feita por Mattheus Rocha, não poderia ser mais pertinente. Ele é assessor de comunicação do craque Romário, deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro, e prova de que, por trás de um candidato popular, há sempre uma equipe determinada e que trabalha duro.

A rotina de campanha de um candidato é desgastante e intensa. “Cheguei a passar uma semana inteira viajando pelo interior do estado, sem muito tempo para família, namorada, amigos ou estudos. É preciso se dedicar mesmo”, revela Mattheus, que é estudante de Jornalismo.

Mas se por um lado a popularidade do Baixinho ajudou na campanha, a equipe precisou de muito empenho para vencer o preconceito contra o craque. “Tivemos que trabalhar o reposicionamento de imagem do Romário, na transição de ex-jogador para candidato a deputado federal, fortalecendo o conteúdo político e social e o diferenciando dos demais membros da chamada ‘bancada da bola’ e das celebridades”, afirma Mattheus.



Esse preconceito também teve de ser vencido pelo próprio assessor. O estudante conta que teve receio em trabalhar com o ex-jogador, pois não sabia se ele poderia ser um bom legislador. “Com a convivência, percebi que ele tinha conteúdo para, pelo menos, tentar fazer a diferença no Congresso”, diz Mattheus, que classifica esse trabalho como uma experiência que extrapola o âmbito profissional. “Visitei centros de tratamento de crianças e jovens com necessidades especiais e dezenas de comunidades. Foi enriquecedor conhecer de perto a realidade dessas pessoas e poder conversar com elas”, acrescenta.

Assim como os demais eleitores do Baixinho, Mattheus ainda não sabe se o ex-jogador será um bom deputado, mas revela a sua expectativa: “Espero que o Romário realmente cumpra o que prometeu fazer”.