domingo, 17 de outubro de 2010

Criatividade em alta no tuning de computadores


Pegue a necessidade de deixar o computador mais eficiente melhorando o seu desempenho e aliem-se a isso incrementos no seu visual. Esse é o casemod. O termo vem de duas palavras inglesas, case, que é caixa, e Mod que vem de modification. A modificação de gabinetes de computadores que, na verdade, pode ser aplicada na estrutura de diversos equipamentos. É o mesmo conceito da tunagem de automóveis.

Embora não se saiba ao certo como surgiu, o objetivo do casemod é melhorar o que o fabricante entregou. O próprio usuário cria e executa o seu projeto, segundo as suas necessidades e senso estético. Não basta deixar a máquina esteticamente mais bonita. É preciso ter funcionalidade, desempenho e velocidade de processamento. É necessário aperfeiçoar a refrigeração do processador, a ventilação do gabinete e projetar novas funções para conexões, painéis e periféricos. O que gera dois grandes diferenciais: a auto-execução e a exclusividade.

Com tantas inovações surgiram campeonatos e, com eles, alguns talentos. José Fernando de Carvalho Junior, o Mr. Kholl, participou de competições internacionais promovidas pela CoolerMaster, fabricante de assessórios especializados. Com os projetos Silent e BlueTrak foi vice-campeão e campeão, respectivamente. Contaram a originalidade, documentação do projeto, acabamento e funcionalidade. Em relação ao desempenho, existem competições que medem a velocidade da CPU, como ocorre na Campus Party. “Nesta segunda edição, apresentei meu projeto Nano, que é um gabinete de PC, destinado à multimídia, com apenas 12cm² de superfície e da altura e volume e 4 caixinhas de CD. Com ele conquistei um troféu na feira.”

Em um concurso os tipos de categoria podem variar. Existem as especialidades dos Construtores, dos Recicladores, dos Designers, dos Gammers e dos preocupados com a eficiência do equipamento. Mas a composição delas pode formar várias outras categorias. O que para muitos é um hobby para outros, principalmente para a indústria, pode ser uma atividade rentável. Inicialmente o lucro está na experiência e no conhecimento tecnológico. Mas o prestígio conquistado garante bons patrocinadores desse mercado, evitando o custo que normalmente ocorre, na compra de assessórios e de materiais.

“Hoje, caminho com um projeto voltado para estúdio de gravação e edição de áudio, chamado de Duna: uma mesa de som computadorizada, mas planejada dentro da minha concepção de casemod, em cada detalhe.”

Quem desejar entrar nesse mercado primeiro precisa observar bem os modelos na internet e entender que pode estar melhorando ou pifando sua máquina original. Estudar e fazer modificações que melhorem o desempenho do seu computador. É preciso planejar bastante, conhecer bem os fornecedores, ter certeza de suas habilidades técnicas ou artísticas e avaliar o custo da modificação.










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