quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Neutralidade de Marina modifica tendência dos eleitores


Marina Silva surgiu como força de apoio que poderia ajudar na definição das eleições presidenciais, com seus 20 milhões de votos (20% do total). A expressiva votação da candidata do Partido Verde renovou sua expressão na política brasileira. Antes dela, nunca houve qualquer candidato com uma terceira colocação tão acentuada.

A ex-ministra sempre teve uma boa colocação. Tanto em sua eleição como vereadora, deputada estadual e senadora, o que valorizou seu destaque no nível nacional.

Findo o primeiro turno, ela optou pela neutralidade. Mesmo com boa porcentagem de votos, os eleitores de Marina não aceitam votar em mais ninguém para a Presidência da República. É o que está acontecendo com a eleitora Lurdes de Albuquerque, 40 anos, que afirmou ter votado em Marina e, hoje, não sabe em quem votar.

O eleitor Amaro Silva, 35 anos, garante que, apesar de ter votado em Marina, não seguiria sua indicação, mesmo que ela tivesse apoiado Dilma ou Serra. para ele, a atitude de neutralidade mostrou que ela é indecisa. "Eu esperava uma aliança por parte dela nessas eleições, mostrando seu favoritismo, mas não aconteceu."

Assim como Lurdes e Amaro, muitos outros eleitores estão perdidos. Até porque a opção de voto nela foi não apenas por questões de competência, mas também pela religião evangélica ou pelo fato de ser mulher. Poucos pautaram em função de sua agenda ambientalista.

Um comentário:

  1. Exatamente desta forma se retrata a politica do Brasil e o que é pior a reação do Povo Brasil em um "desfile" de "Patriotismo" fingido...Reações e analises sem um fundamento politico. A Neutralidade da Candidata complicou a mente dos milhões de indecisos do País.

    Belo Post.

    Marcelo Modesto

    ResponderExcluir