quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Trabalho de equipe em campanha eleitoral é fundamental

“Um candidato não ganha eleição sozinho, assim como um jogador não faz gol sem receber nenhum passe”. A analogia entre política e futebol, feita por Mattheus Rocha, não poderia ser mais pertinente. Ele é assessor de comunicação do craque Romário, deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro, e prova de que, por trás de um candidato popular, há sempre uma equipe determinada e que trabalha duro.

A rotina de campanha de um candidato é desgastante e intensa. “Cheguei a passar uma semana inteira viajando pelo interior do estado, sem muito tempo para família, namorada, amigos ou estudos. É preciso se dedicar mesmo”, revela Mattheus, que é estudante de Jornalismo.

Mas se por um lado a popularidade do Baixinho ajudou na campanha, a equipe precisou de muito empenho para vencer o preconceito contra o craque. “Tivemos que trabalhar o reposicionamento de imagem do Romário, na transição de ex-jogador para candidato a deputado federal, fortalecendo o conteúdo político e social e o diferenciando dos demais membros da chamada ‘bancada da bola’ e das celebridades”, afirma Mattheus.



Esse preconceito também teve de ser vencido pelo próprio assessor. O estudante conta que teve receio em trabalhar com o ex-jogador, pois não sabia se ele poderia ser um bom legislador. “Com a convivência, percebi que ele tinha conteúdo para, pelo menos, tentar fazer a diferença no Congresso”, diz Mattheus, que classifica esse trabalho como uma experiência que extrapola o âmbito profissional. “Visitei centros de tratamento de crianças e jovens com necessidades especiais e dezenas de comunidades. Foi enriquecedor conhecer de perto a realidade dessas pessoas e poder conversar com elas”, acrescenta.

Assim como os demais eleitores do Baixinho, Mattheus ainda não sabe se o ex-jogador será um bom deputado, mas revela a sua expectativa: “Espero que o Romário realmente cumpra o que prometeu fazer”.

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