terça-feira, 23 de novembro de 2010

Comida de rua

As calçadas estão cheias delas. As barraquinhas de lanche ocupam quase todo o espaço destinado ao pedestre. Elas oferecem uma variedade infinita de alimentos: cachorro quente, hambúrguer, pastel, churro, tapioca, churrasquinho, batata frita e até sopa.

Na Rua Dias da Cruz, principal via do Méier, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, elas ficam uma ao lado da outra, e muitas vezes vendem a mesma mercadoria, mas ninguém briga mão. A aposentada Sueli Soares, 63 anos, dona de uma barraca de cachorro quente na rua, diz que todos vivem em paz e que a maioria tem freguês fiel. "Aqui tem espaço pra todo mundo. Tenho esse ponto há quase 10 anos e os mesmos fregueses."

Os comerciantes ainda dizem que tem gente querendo montar uma barraca também mas, por falta de espaço físico, não é possível. Como é o caso de Flávio Gomes, 56 anos. "Vender comida dá lucro, seria uma saída para mim, que estou desempregado. Já entrei na fila, quando sobrar uma vaga é minha."

Os beneficiados são os pedestres, que voltam tarde e aproveitam a comodidade para se alimentar. "Chego da faculdade muito tarde e, como passo o dia todo fora , não tenho tempo de cozinhar. Comer na rua é mais prático", declara Maria Rita, 23 anos, estudante de Administração.

A professora Solange Amaral, 37 anos, garante que é possível manter a forma mesmo com esse tipo de alimentação. "Costumo vir aqui quase todos os dias, é o caminho da minha casa. Mas procuro balancear. Peço sempre sopa. Na sexta é que me renso ao churrasquinho."

Pequenas, com preços baixos e variedade. As barraquinahs estão cada vez mais, ganhando espaço e conquistando o público com suas delícias saudáveis ou não. Há gostosuras para todos os gostos. Uma ótima saída para a vida de hoje.

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