Apesar disso há pouca divulgação e só existe uma escola localizada no Leme. O único apoio vem da Federação Brasileira e da Confederação de Handebol, que mantêm os espaços na praia, além do trabalho de assessoria de comunicação feito por Camila. "Não adianta ir para as rádios, televisão e jornais, criarem o interesse, se não existirem mais escolinhas. Caso alguém se interesse, ou ele cria um time, ou tenta ingressar em um já existente", explica a técnica.
Professora de Educação Física, ela conheceu o esporte ainda na faculdade. Apesar de ter iniciado no handebol indoor, há dois anos se dedica completamente à prática do esporte nas areias e ao time Cepraea Beach Hand, campeão da série C do Circuito Carioca deste ano.
O treino na praia é quase sem custo e existem, ainda, outras vantagens. "O mercado é mais aberto no beach hand. Aqui você consegue montar o seu time e chegar à alta perfomance com mais facilidade, sem depender das outras equipes." Quanto às diferenças técnicas, a quadra é menor, o número de jogadores reduzido e existem gols que valem dois pontos, como o gol de goleiro e o gol espetacular, que é o gol de 360º. Mas a maior diferença é que o no beach hand o contato físico não é permitido. A consequência disso é que as faltas são praticamente eliminadas, pois é um esporte que prima pelo fair play e pelo handebol espetáculo.
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