terça-feira, 21 de setembro de 2010

Frequentadores da feira de São Cristóvão procuram cultura, música e comida típica

Durante 58 anos, a tradicional Feira permaneceu debaixo das árvores no Campo de São Cristóvão. Em 2003, as barracas foram transferidas para dentro do antigo Pavilhão, que foi reformado pela Prefeitura do Rio e então transformado no Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas.
Hoje, a Feira de São Cristóvão tem boa infraestrutura de limpeza e segurança, com banheiros públicos e estacionamento. Comprar, comer e se divertir são as opções que o local dá, hoje, a seus visitantes, oferecendo tudo de que o Nordeste dispõe e, nas suas quase 700 barracas, as riquezas mais típicas.
Entre os frequentadores, há gosto para tudo. Márcia Paulino, 33, dona de casa, diz que vem por adorar comida nordestina. “No Rio, o melhor lugar para encontrarmos comidas típicas do Nordeste é a feira. Quando era no Campo de São Cristóvão eu não gostava muito por causa da falta de higiene.”
Mas para quem gosta de um bom arrasta pé, a opinião é outra. Hortência da Silva, 21, estudante de Jornalismo, está sempre lá. “Sou carioca, com laços de pai e mãe paraibanos. Passei um ano na Paraíba e encontrei a paixão em dançar forró. É uma dança diferente, necessita de prática e eu adoro”, opina a estudante.
Além dos que vão para dançar e comer existem aquelas pessoas que vão para comprar. A técnica em enfermagem Maria do Céu, 42, vai, pelo menos, uma vez ao mês, para comprar brincos, cordões, braceletes, redes e até roupa. “Tenho cinco redes, uma de cada estampa. Compro até presentes para dar de aniversário.”

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