sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Moradores de rua atormentam Tijuca

A quantidade de moradores de rua na Tijuca incomoda os residentes. Espalhados pelas praças ou portas de igrejas e agências bancárias, os sem-teto abordam os transeuntes pedindo esmolas ou – com menos sorte – partindo para o assalto.
A maioria das pessoas que vive nas ruas é de adultos e idosos. Famílias inteiras, dependentes químicos e pacientes psiquiátricos são os casos mais comuns. Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), eles vêm das favelas da região e permanecem na rua em busca de dinheiro.
Para alcançar esse objetivo, muitos se dedicam ao comércio informal – como camelôs, vendedores de balas ou flanelinhas. Outros contam com a generosidade de quem passa e pedem dinheiro e comida para sobreviver. Nesse grupo, é comum encontrar mães com crianças no colo.
Para Claudia Ferreira, de 27 anos e residente do bairro há cinco, o número de moradores de rua no bairro aumentou nos últimos meses. “Apareceram muitos. Antes, eu conhecia de vista os mendigos que moravam perto da minha casa. O Choque de Ordem maquiou a Zona Sul e acentuou o problema aqui.”
Quanto a isso, a prefeitura diz estar tomando providências. A assessoria de imprensa da SMAS esclarece que aumentou o número de equipes de educadores sociais, de vagas em abrigos e de encaminhamentos para cursos de capacitação profissional. “Essas ações visam reintegrá-los à sociedade evitando seu retorno às ruas. As ações na área da Tijuca e bairros vizinhos continuarão sendo realizadas.” Os resultados, no entanto, ainda não apareceram.

Um comentário:

  1. Achei sua matéria ótima Léo!

    Já havia notado o aumento exponencial dos moradores de rua do bairro. É uma triste situação pela qual ninguém parece se importar muito, apenas se preocupam com a "aparência" do lugar.

    Beijos !

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